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sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

Ir e voltar...

And I see all that happy people. I wanna be that happy... not shy, not beautiful, not interesting or smart... HAPPY!!


What I really need/want is... I don´t know what I need/want... I just know I need/want something... anything!

Tenho estado ausente... a pensar... a pensar muito.
Uma vez, disseram-me que pode parecer mal, mas sabe bem. Infelizmente, às vezes, parece mal, não sabe assim tão bem e faz muito mal. Os actos que cometemos, inconsequentemente, como se ainda tivéssemos 18 anos, mesmo sabendo que já não os temos, mesmo sabendo que deveríamos saber mais e melhor.
Vou continuar a pensar...

É tão bom sentir, de novo, o sorriso nos meus lábios. E ver o sorriso... e sentir... e ver... É mesmo muito bom. Bem-vindo de volta!

Pois é, fui mas já voltei!

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Put on my eyes

Encontrei, por acaso, a tradução em português do poema abaixo. Como a encontrei, também a perdi, infelizmente. Depois de muito procurar lá encontrei uma tradução em inglês. Não é a mesma coisa: a nossa é muito melhor, mas enfim.

Não sei porquê, mas este bateu lá no fundo. Também quero!

Put out my eyes, and I can see you still,
Slam my ears to, and I can hear you yet;
And without any feet can go to you;
And tongueless, I can conjure you at will.
Break off my arms, I shall take hold of you
And grasp you with my heart as with a hand;
Arrest my heart, my brain will beat as true;
And if you set this brain of mine afire,
Then on my blood-stream I yet will carry you.

Rainer Maria Rilke

domingo, 13 de novembro de 2005

Fotografando... Mina IV


Branco imponente...

Seguem-se fotos de boa memória...
Vamos voltar para mais fotos, boa comida e boa companhia?

Fotografando... Mina III


... espreitando sobre o abismo

Fotografando... Mina II


Quando nos tocamos ao de leve...

Fotografando... Mina I


Entrelaçado

Fotografando... Sintra


Castelo nas nuvens...

Mentiras...

- “Eu, saudades tuas, ainda não sinto!”, disse eu, e tu riste-te.
- “Não sinto, nem vou sentir”, repeti mais alto e um pouco ofendida com o teu riso. Mas, o teu riso não foi para me ofender, foi sim para me dizeres que tu também não querias ter saudades minhas, que se as tivesses seria contra a tua vontade.
Mas, tiveste, tiveste saudades minhas e eu tive saudades tuas, pois foste embora como disseste, foste embora como avisaste, foste embora como eu previ.

Foste embora e ainda não voltaste, e eu ainda tenho saudades tuas e espero que ainda tenhas saudades minhas.
Tu ainda tens saudades minhas, não tens? Diz que sim. Diz que tens saudades minhas e que, um dia, em breve, vais voltar. Diz apenas que sim.

Momentos...

Um dia parei, pensei e perguntei-me se já alguém tinha sido realmente feliz.
Na sua vida, talvez essa felicidade tenha atingido o seu auge só por um dia, por uma hora ou por um só minuto. Mas, não são isso só momentos?
Afinal, não é a vida feita de momentos ?

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Amo-te

Amo-te.
Mas não te posso dizer
não te quero dizer
não te consigo dizer
não tenho coragem para te dizer.

Amo-te.
Mas não consigo olhar para ti
não consigo tocar-te
não consigo falar contigo.

Amo-te.
Mas não te consigo alcançar.
Estás tão longe, estando tão perto
És tão dela, sendo tão meu.

Amo-te
Amo-te
Amo-te

Tenho que te dizer
senão morro
asfixiada
com as palavras na garganta.
E não quero morrer
sem te olhar
sem te tocar
sem te falar.
Não quero morrer sem te amar
Não quero morrer sem te possuir
Não quero morrer
simplesmente
sem nunca te ter tido.
Quero-te
Amo-te
Desejo-te
Mas não consigo...
Tem de ser...
Tenho que te dizer!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

...

A pouco e pouco vai perdendo o medo e ganhando coragem...
Ontem, abriu a janela. Hoje, espreitou. Amanhã, abrirá a porta.
E, depois, quem sabe, sairá e partirá à descoberta. À sua espera está todo um mundo de possibilidades. É só lá ir, apanhá-las, uma a uma, e saboreá-las com prazer...

sábado, 10 de setembro de 2005

Assim tão simples...

Despediste-te
Abriste a porta
Desceste as escadas
sem olhar para trás
sem uma palavra
sem um sorriso
sem uma promessa

Quando voltarás a despedir-te
a abrir a porta
e
a descer as escadas?

Pergunto quando e fico sem resposta
porque a pergunta não a faço a ti
faço-a cá para dentro
para ninguém ouvir...
Porquê? Porque não te pergunto?
Porque não te quero assustar!
Para esta pergunta tenho a resposta
Se todas as respostas fossem assim tão simples...

quinta-feira, 8 de setembro de 2005

Segredo...

"(...)
It's not having what you want
It's wanting what you've got
(...)"

- Sheryl Crow, "Soak up the Sun"

sexta-feira, 2 de setembro de 2005

Slogan

Correndo o risco de fazer publicidade ao utilizar o slogan, tenho a dizer: Impossible is nothing!

quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Sem Título

Estou tão farta!

Quando a hora de acordar se aproxima, volto atrás:
estou a deitar-me, novamente!
E faço isto vezes sem conta:
ainda não acordei e já me estou a deitar!

Quero mudar! Mudar-me, mudar-te...

segunda-feira, 29 de agosto de 2005

Sem Título

Quem me dera não estar aqui
estar em outro lugar
com outras pessoas
a fazer outras coisas

Quem me dera que fosse diferente,
a minha vida
a minha ida
a minha volta

Quem me dera que fosse mais fácil!
Não basta decidir, há que fazer...
Mas, fazer custa tanto e não depende só da vontade
não depende só de nós

A nossa vida depende, também, dos outros
da dos outros

Ai quem me dera, quem me dera ter começado mais cedo:
já estaria mais longe!

domingo, 28 de agosto de 2005

Fotografando... piu pius


Algures no Egipto

Sem Título

Por vezes, rio. Rio imenso. Especialmente, quando ando sozinha pelas ruas. Rio, não sei porquê, não sei com que razão, nem sei se por algum motivo. Rio, simplesmente.
Não, não enlouqueci, não estou louca! Rio e gosto de rir, mesmo que seja sem motivo algum. Não vejo qual o problema! Não vejo qualquer indício de loucura.
Rio porque me apetece. Rio porque me faz sentir bem.

terça-feira, 23 de agosto de 2005

Sem Título

Em tempos devo tê-lo amado.
Já nem me lembro!
Mas, devo tê-lo amado, e muito.

Só posso tê-lo amado loucamente
loucamente
loucamente

Senão, de que outra forma posso explicar o ódio que, por ele, sinto?
A presença dele provoca-me um ódio desmedido:
Quando o vejo, odeio-o
Quando o sinto, odeio-o
Quando o penso, odeio-o

Sinto por ele um ódio apaixonado.
Odeio-o apaixonadamente.

Em tempos devo tê-lo amado...

sábado, 20 de agosto de 2005

Fazes-me falta!

Fazes-me falta!
Sinto-me sozinho!
Sinto falta do teu corpo aninhado no meu.
Sinto falta do teu calor nos meus pés.
Sinto falta do teu cheiro a pairar por toda a casa.
Sinto falta do teu sabor nos meus lábios, na minha boca.
Sinto saudades de ti, do teu sorriso, das tuas gargalhadas, das tuas palavras, dos teus abraços, dos teus beijos, do teu choro, das tuas lágrimas, da tua alegria e da tua tristeza, do teu humor, das tuas zangas, das tuas piadas, da tua cara, do teu corpo...
Sinto saudades de estar perto de ti.
Sinto saudades de te tocar, de te beijar, de te amar.
Sinto saudades tuas.
Preciso tanto de ti.
Por isso, não consigo dormir. Não consigo dormir, porque não suporto o silêncio, o vazio que tu deixaste. Não consigo dormir, porque, ao meu lado, na cama, não há ninguém. POrque, na almofada, não há ninguém; porque, nos lençóis, não há ninguém! Porque é que foste embora?
Sinto saudades de estar perto de ti.
Sinto saudades de te tocar, de te beijar, de te amar.
Sinto saudades tuas.
Preciso tanto de ti.
Por isso, não consigo dormir. Não consigo dormir, porque não suporto o silêncio, o vazio que tu nunca preencheste. Não consigo dormir, porque, ao meu lado, na cama, na almofada, nos lençóis, não houve ninguém! Porque é que nunca estiveste comigo?
Fazes-me falta!

Sem Título

É tudo uma questão de acessibilidade.
Ou se tenta chegar ou não se tenta. Ou se consegue chegar ou não se consegue. Ou se chega ou não se chega.
É tudo uma questão de acessibilidade. Ou se deixa chegar ou não se deixa. Ou se é acessível ou não.
É tudo uma questão de acessibilidade. Há coisas pelas quais vale a pena lutar, porque são acessíveis*. Outras há que nem valem a pena o esforço. Há coisas que devem ser procuradas, porque, quando atingidas, recompensam o esforço; outras, nem por isso.

* não entender acessíveis no sentido estrito da palavra

quinta-feira, 18 de agosto de 2005

Eu

Onde andei eu escondida todo este tempo e porquê?

Fotografando... Santo Condestável

Sem Título

Os outros não me interessam
quero sentir o cheiro do teu corpo
quero ouvir a tua voz no meu ouvido
quero sentir a tua mão no meu corpo
quero que sejas só minha
quero ser só teu
quero que me digas que me amas
quero que me ouças dizer que te amo
Diz-me, eu ouço - Amo-te
Ouve-me, eu digo - Amo-te

sábado, 13 de agosto de 2005

Sem Título

Não sei se hei-de rir ou chorar
Não sei se hei-de sorrir ou gritar

Não sei se hei-de abraçar-te
ou simplesmente ignorar-te

Não sei o que hei-de fazer
se viver ou morrer
para te agradar

quarta-feira, 27 de julho de 2005

sábado, 16 de julho de 2005

quinta-feira, 14 de julho de 2005

sem título

Sinto falta do teu amor
do meu
do nosso
amor!

Tenho saudades do teu toque nos meus cabelos
no meu rosto
por todo o meu corpo

Sinto falta de amar!
de ser amada!

Volta para mim
Arranca de mim este sentimento de falta
esta sensação de vazio
esta frustração

Não vires as costas a uma pessoa necessitada

Não, não estou a morrer de fome
nem de frio
estou a morrer de solidão!

Volta para mim
"Haja o que houver
eu estou aqui".

Sabes onde me encontrar.
Não demores muito!

terça-feira, 12 de julho de 2005

Fotografando... Santiago II


Castelo altaneiro

Fotografando... Badoca


Como é bela a Natureza...

Incertezas...

Oiço passos...
Será um mar de solidão ou cheio de gente?
Será a pressa?
Será a calma?
A morte ou a vida,
o branco ou o preto?

Oiço passos...
É ele que vem ou vai?
Vai embora
da minha vida
para sempre,
ou só até amanhã?
Vem ter comigo,
dar-me um abraço,
um beijo,
um carinho,
para sempre,
ou só agora?

Oiço passos...
São ruidosos
Mas, perto ou longe?
Aqui ou lá?
Agora ou nunca?

Oiço passos...
Rápidos ou lentos?
A correr, marchar ou a pular?

Oiço passos.
Mas, não sei defini-los,
não sei de quem são,
de onde vêm
(ou) o que significam.
Mas, oiço-os, claramente,
distintamente.
Vão ou vêm;
se vêm, será que ficam?

04/03/97 - 19:20


Ainda na mesma senda...

se... se... se...
se tivesse feito...
se fosse assim...
se tivesse dito...
se...


tantos «ses» encontramos nas nossas vidas. Porém, elas são preenchidas com certezas, com factos concretos e não com meras hipóteses.


28/08/1996 - 17:15

sexta-feira, 8 de julho de 2005

Saudades...

Não sei... hoje, acordei com saudades de coisas que nunca fiz...

sexta-feira, 17 de junho de 2005

Fotografando... Barcelona III


A maravilha arquitectónica (por dentro e por fora)

segunda-feira, 13 de junho de 2005

Fotografando... Barcelona II


Casa de gengibre...

Fotografando... Barcelona I


Ai, os guindastes...

Santo António

O povo saíu à rua.
No meio do caldo verde, da sardinha assada, da sangria, de Quim Barreiros e das marchas, há de tudo: desde caipirinha a caipiroska a música house e brasileira...
É o povo a comemorar. É a festa tradicional portuguesa.

quinta-feira, 2 de junho de 2005

Escrevendo... mais

Nuvens cinzentas
Céu negro
Estrelas apagadas

I just wanna be happy
That’s just what I want

Rua sem gente
Mar sem vida
Olhos sem cor

I just wanna be happy
That’s just what I want

Pernas que não andam
Braços que não mexem
Boca que não fala
Pele que não sente

I just wanna be happy
That’s just what I want

Coração sem dor
Coração sem riso
Coração sem bater

Não rio
Não choro
Não falo
Não mexo

Morri
Já não sinto
Morri
Já não vejo
Morri
Já não falo
Morri, morri, morri...

I just wanted to be happy
That was just what I wanted

Não pedi mais nada
Só queria ser feliz
Era tudo o que eu queria

Morri...

16/02/1997 - 21:30


domingo, 29 de maio de 2005

Fotografando... Mar Vermelho - Hurghada


... nos corais...

Fotografando... Regaleira - Sintra


... por entre a folhagem...

Escrevendo...

Persigo-te
Alcanço-te

Toco-te
Beijo-te

Quero-te
Desejo-te

Só a ti, a ti, e a mais ninguém
Para onde quer que tu vás
Onde quer que tu fiques

Persigo-te
Alcanço-te

Toco-te
Beijo-te

Quero-te
Desejo-te

Só a ti, a ti, e a mais ninguém
O que quer que tu digas
O que quer que tu cales
21/03/1997

sábado, 28 de maio de 2005

Fotografando... Sines


Há peixe?

Fotografando... Mafra


Por entre as árvores... o Convento

Fotografando... Santiago


Uma vista para a luz...

Continuando...

Não consigo dormir, por isso resolvi fazer-vos uma visita e deixar uma pequena marca da minha insónia:


Queria dormir,
dormir para sempre.
Mas dormir, de
uma forma consciente.
Para poder estar presente
e compreender tudo à
minha volta.

quinta-feira, 26 de maio de 2005

Começando...

Pois é...

Eu também já tenho um e já faço parte da comunidade...
Já não me podem deixar de fora, porque eu me insurgi e entrei sem pedir licença...
Não era preciso, pois não? Pedir licença?

A ver vamos no que isto dá...