Ando encantada com a Busy Woman and the Stripy Cat... é interessante e cativante.
Eu, que já andava numa onda de pôr ordem nesta casa, como já tinha desabafado e mostrado aqui, aqui e aqui, ao ler este blog, com mais vontade fico!
Acho que, pelo menos, para já, não consigo ser tão despegada quanto a Rita, mas quero e vou ser mais despegada do que sou agora!
Há uma série de coisas que guardo pelo seu valor sentimental, mas que, na realidade, não têm qualquer utilidade para mim. Estão, algures, guardadas, muitas delas nem sei onde e nem sei que existem.
Guardo revistas e jornais (porque posso precisar para projectos manuais que, muito dificilmente, irei concretizar ou porque podem ser interessantes para referência futura); guardo recordações variadas em papéis e papelinhos; guardo objectos que nunca uso, porque mas ofereceram; guardo... sei lá... guardo tanta coisa.
Já tinha decidido que iria mudar, porque não sinto a minha casa calorosa nem aconchegante, não a sinto um lar, porque quero mais para a minha vida e para a minha existência, mas não mais coisas; mais experiências, bem-estar, felicidade...
A Rita, com a sua escrita, acções e partilha de experiências inspirou-me ainda mais.
Sei e já sabia que este processo, para mim, vai ser lento. Não consigo, de uma só leva, começar numa ponta e acabar noutra, porque me sinto assoberbada e perco a energia.
Já comecei: primeiro, foi a despensa; depois, o roupeiro e, por fim, o armário das malas. Estas tarefas não estão completas, mas a organização conseguida permite-me tomar decisões sobre o respectivo recheio, de forma mais fácil.
Alguns dias depois e já, depois, de ter começado a ler a Busy Woman, ataquei o porta-revistas, que estava cheio até acima, transbordava de revistas e guias culturais com alguns anos em cima. Depois do destralhamento, ficou a cerca de 1/3 da capacidade. A papelada foi doada para a campanha "Papel por Alimentos", do Banco Alimentar.
De seguida, arrumei duas pequenas prateleiras do móvel de televisão, na sala.
Nos entretantos, doei alguma roupa e deitei outra fora; doei dois arranhadores (para gatos) usados, porque comprei um novo; doei muito papel para a campanha do Banco Alimentar.
Aos poucos, vou organizando e destralhando uma gaveta ali, uma prateleira acolá... até chegar ao projecto temido: o escritório! Não quero nem pensar!
Primeiro, vou dedicar-me a pequenos projectos que, por vezes, incluem pedacinhos do maldito escritório.
Este fim-de-semana, vou doar duas mantinhas para animais na recolha de donativos em géneros da FADA, em Cascais. Cá em casa, os gatos são pretos (a Pipa e o Bé) e as mantas são rosa e azul bebé. Não era boa ideia e, por isso, comprei umas mantinhas castanhas.
É impressionante o quão bem nos sentimos só por arrumar uma prateleira ou deitar algum lixo fora ou, ainda, doar algo de que já não precisamos. É algo tão pequeno e, aparentemente, simples, mas que faz uma enorme diferença.
Conto ir-vos mostrando estes meus pequenos projectos, estas minhas pequenas vitórias rumo ao minimalismo. Sei que vai ser difícil, porque sou muito apegada às coisas: aos livros, cadernos e desenhos com 20/30 anos; aos brinquedos de infância; aos papelinhos e cartas trocados com coleguinhas da escola; às mensagens de amor de amores já idos; às recordações de viagem; aos recortes disto e daquilo; às lembranças de tudo e mais qualquer coisa.
Esta vida de acumuladora não compulsiva, tem os dias contados: todas estas coisas têm destinos melhores que ficarem guardadas em caixas e mais caixinhas, a minha casa não tem que ficar atulhada nem eu assoberbada com a desorganização. É possível guardar lembranças sem guardar coisas sem nexo.
Agora, vou ali decidir qual vai ser o meu próximo projecto e já vos conto tudo!
Eu, que já andava numa onda de pôr ordem nesta casa, como já tinha desabafado e mostrado aqui, aqui e aqui, ao ler este blog, com mais vontade fico!
Acho que, pelo menos, para já, não consigo ser tão despegada quanto a Rita, mas quero e vou ser mais despegada do que sou agora!
Há uma série de coisas que guardo pelo seu valor sentimental, mas que, na realidade, não têm qualquer utilidade para mim. Estão, algures, guardadas, muitas delas nem sei onde e nem sei que existem.
Guardo revistas e jornais (porque posso precisar para projectos manuais que, muito dificilmente, irei concretizar ou porque podem ser interessantes para referência futura); guardo recordações variadas em papéis e papelinhos; guardo objectos que nunca uso, porque mas ofereceram; guardo... sei lá... guardo tanta coisa.
Já tinha decidido que iria mudar, porque não sinto a minha casa calorosa nem aconchegante, não a sinto um lar, porque quero mais para a minha vida e para a minha existência, mas não mais coisas; mais experiências, bem-estar, felicidade...
A Rita, com a sua escrita, acções e partilha de experiências inspirou-me ainda mais.
Sei e já sabia que este processo, para mim, vai ser lento. Não consigo, de uma só leva, começar numa ponta e acabar noutra, porque me sinto assoberbada e perco a energia.
Já comecei: primeiro, foi a despensa; depois, o roupeiro e, por fim, o armário das malas. Estas tarefas não estão completas, mas a organização conseguida permite-me tomar decisões sobre o respectivo recheio, de forma mais fácil.
Alguns dias depois e já, depois, de ter começado a ler a Busy Woman, ataquei o porta-revistas, que estava cheio até acima, transbordava de revistas e guias culturais com alguns anos em cima. Depois do destralhamento, ficou a cerca de 1/3 da capacidade. A papelada foi doada para a campanha "Papel por Alimentos", do Banco Alimentar.
De seguida, arrumei duas pequenas prateleiras do móvel de televisão, na sala.
Nos entretantos, doei alguma roupa e deitei outra fora; doei dois arranhadores (para gatos) usados, porque comprei um novo; doei muito papel para a campanha do Banco Alimentar.
Aos poucos, vou organizando e destralhando uma gaveta ali, uma prateleira acolá... até chegar ao projecto temido: o escritório! Não quero nem pensar!
Primeiro, vou dedicar-me a pequenos projectos que, por vezes, incluem pedacinhos do maldito escritório.
Este fim-de-semana, vou doar duas mantinhas para animais na recolha de donativos em géneros da FADA, em Cascais. Cá em casa, os gatos são pretos (a Pipa e o Bé) e as mantas são rosa e azul bebé. Não era boa ideia e, por isso, comprei umas mantinhas castanhas.
É impressionante o quão bem nos sentimos só por arrumar uma prateleira ou deitar algum lixo fora ou, ainda, doar algo de que já não precisamos. É algo tão pequeno e, aparentemente, simples, mas que faz uma enorme diferença.
Conto ir-vos mostrando estes meus pequenos projectos, estas minhas pequenas vitórias rumo ao minimalismo. Sei que vai ser difícil, porque sou muito apegada às coisas: aos livros, cadernos e desenhos com 20/30 anos; aos brinquedos de infância; aos papelinhos e cartas trocados com coleguinhas da escola; às mensagens de amor de amores já idos; às recordações de viagem; aos recortes disto e daquilo; às lembranças de tudo e mais qualquer coisa.
Esta vida de acumuladora não compulsiva, tem os dias contados: todas estas coisas têm destinos melhores que ficarem guardadas em caixas e mais caixinhas, a minha casa não tem que ficar atulhada nem eu assoberbada com a desorganização. É possível guardar lembranças sem guardar coisas sem nexo.
Agora, vou ali decidir qual vai ser o meu próximo projecto e já vos conto tudo!
2 comentários:
Nem imaginas como fiquei feliz ao ler este post!
:-)
Obrigada.
Que bom que este mundo da blogosfera permita esta troca e partilha de opiniões, planos, desejos, acções, sentimentos...
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